Em um estudo, pesquisadores realizaram exames de ressonância magnética do cérebro de diversos cães. Durante o exame, foram apresentados aos animais cinco cheiros: o cheiro do próprio cão; de um cão conhecido, de um cão desconhecido; de uma pessoa conhecida; e de uma pessoa estranha.
O resultado dos exames apontou que uma região específica do cérebro dos cães, responsável por alegria e recompensa, foi ativada quando o cão sentiu a presença (o cheiro) de uma pessoa conhecida. Dentre os cinco cheiros, os cães tiveram uma associação positiva apenas com a pessoa conhecida.
Já em outro estudo, os pesquisadores observaram como os cães reagem a diferentes tipos de familiaridade – o dono; uma pessoa da família que o animal conhece; e uma pessoa desconhecida. No teste, o cão prefere o dono, indo atrás da porta em que o dono foi e as outras pessoas não chegaram a ir.
Ambos os estudos demonstram que os cães constroem uma forte ligação com pessoas do seu convívio. Num paralelo, é possível dizer que, assim como os humanos sentem falta de outros humanos (família e amigos), pois existe um elo emocional entre eles, os cães também sentem falta dos “seus” humanos.
Isso fica bastante nítido quando, após o dia de trabalho, os donos de cães regressam para casa e são recebidos com grande entusiasmo pelos animais.