Durante a primavera e o verão, a atenção deve ser redobrada na prevenção e no combate à leishmaniose, doença que atinge os cães e que pode, ao seguir seu ciclo de contaminação, atingir seres humanos, gatos e outros mamíferos.
A leishmaniose é provocada por um protozoário e transmitida pela picada do mosquito-palha contaminado ao cão. Ao ser picado, o cão desenvolve a doença e torna-se um transmissor, mas não diretamente a outros mamíferos. Somente através dos mosquitos a leishmaniose continua seu ciclo. Uma vez que o protozoário (parasita) se instale no fígado, no baço ou na medula do cão (ou qualquer outro mamífero), a doença pode causar a sua morte.
Caso um cão desenvolva a doença, os sintomas mais aparentes e que servem de alerta são a perda de peso, o inchaço no fígado e no baço, o crescimento exagerado nas unhas e as feridas que nunca cicatrizam. Em gatos: queda de pelo, formação de crostas no corpo e inchaço no baço. E em seres humanos: febre, problemas hepáticos e de pele.
Para a prevenção da leishmaniose em cães, é importante a realização correta das vacinas. A vacinação deve ser iniciada a partir dos 4 meses de idade, em cães saudáveis e que não estejam com leishmaniose (a vacina é para prevenção e não tratamento). Serão aplicadas três doses da vacina, com um intervalo de 21 dias entre cada aplicação.
Após as primeiras doses da vacina, o cão deve ser revacinado anualmente – um ano após a primeira dose e assim pelos próximos anos para manter a imunidade à leishmaniose. Também ajudam na prevenção:
– coleiras-repelentes à base de deltramina (seis meses de proteção);
– manter os locais da casa limpos;
– evitar sair para passear com seu cão entre o pôr-do-sol e o amanhecer – período de atuação do mosquito-palha.