Em muitos casos, quando ocorre uma epidemia que afeta tanto animais quanto seres humanos, a primeira providência é matar os animais infectados. O problema é que a desinformação sobre a Leishmaniose, uma doença que já registrou casos em cidades como Porto Alegre e Florianópolis, pode levar à eutanásia dos animais de estimação.
A Leishmaniose Visceral, não apresenta 100% de cura e é causada por um parasita e está presente no mundo todo. Ela não é contagiosa! A transmissão acontece a partir da picada de um mosquito palha, que pica um animal contaminado e depois um humano, ou vice-versa. Nos cães, os sintomas são imperceptíveis em 60% dos casos.
Além disso, a vacina é comercializada no Brasil desde 2004. O ideal é que seja dada aos cães no quarto mês de vida em 3 doses separadas. A promessa de eficácia gira em torno dos 98%. Normalmente, esse medicamento possui a miltefosina em sua composição, um princípio ativo que age na membrana do parasita, provocando sua morte e evitando a reprodução do vírus.
O medicamento melhora as condições de vida o cachorro com a doença, que pode conviver com seus donos normalmente. Por isso, cada vez mais é importante conhecer a Leishmaniose e tudo que existe por trás dela. Praticar a prevenção e optar pelo tratamento dos animais é sempre a melhor solução.
Os principais sinais:
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perda de peso
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machucados na pele,
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muita fadiga
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crescimento exagerado das unhas.
Algumas ideias para impedir a proliferação
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Uso de repelentes
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Limpeza periódica dos quintais das casas
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Retirada de frutas, decomposição e material orgânico, bem como folhas que caem das árvores