No período de isolamento devido à propagação do novo coronavírus, cresceu o número de pets adotados. Só que, ao mesmo tempo, aumentou a quantidade de animais de estimação abandonados por quem não tem mais condições de cuidar dos pets. A orientação é que se atue com responsabilidade antes de permitir adoções: muitas vezes, a pessoa só deseja um preenchimento momentâneo. É preciso avaliar o motivo.
É possível adotar durante a pandemia, mas é necessário ter rigor antes de tomar qualquer decisão. Em geral, as pessoas buscam filhotes, o que reforça a importância de serem adotados cães adultos. A dica é que as entidades façam perguntas para os possíveis donos sobre o porquê da adoção, estimulando que o provável tutor reflita em casa se é realmente isso que deseja. Deve-se perguntar: tenho como arcar com os custos? Vou conseguir dedicar atenção, tempo e afeto? Há espaço e estrutura para que ele se sinta confortável?
Neste cenário de isolamento social, outra medida fundamental é se perguntar se não passa de uma carência. Se a resposta for sim, é melhor fazer uma ligação ou chamada em vídeo com as pessoas que você gosta. Pet não é uma companhia momentânea, mas sim pra toda a vida.