A leishmaniose visceral é uma doença bastante grave, que pode afetar a saúde do seus pets. Essa infecção é causada por um parasita transmitido ao humano através da picada de mosquito.
Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2017 foram identificados mais de 4 mil novos casos, com crescimento nas regiões Nordeste e Sudeste. O combate ao mosquito transmissor, o uso de coleira antiparasitária e vacinação nos animais de estimação são algumas medidas preventivas que ajudam a reduzir esse número. Quando não tratada, a leishmaniose visceral pode levar a óbito até 90% dos casos. Nas regiões urbanas, os cachorros são os principais afetados.
O cachorro não transmite a doença aos humanos. O pet, ao ser contaminado, transforma-se em um reservatório do parasita. Porém, um novo mosquito pode picá-lo e picar os humanos com quem convive, contemplando o ciclo de transmissão e infecção. A prevenção é importante para evitar a proliferação. O cão deve ser protegido com a coleira antiparasitária, que costuma ter efetividade de até 98%. A vacina também é recomendada, mas a eficácia é de aproximadamente 70%. A limpeza dos ambientes e do abrigo do animal também é essencial para manter o mosquito afastado. Para quem mora em locais mais arborizados, recomenda-se o uso de telas finas ao redor do abrigo dos cães.
Entre os principais sintomas, os animais apresentam perda repentina de peso, pelagem opaca, anemia, vômitos, diarreia e apatia. O diagnóstico requer exames e visita ao veterinário, profissional capacitado para identificar corretamente o problema e indicar a terapia adequada.